terça-feira, 27 de janeiro de 2015

De Janeiro a Janeiro



Eu não acreditava em destino.
Acreditava apenas no que minha razão me dizia e a minha razão, coitada, não sabia nada de felicidade.

Foi o destino que, sem ligar para as minhas crenças desiludidas, me mostrou onde o amor se escondia.

Só o que me resta é fazer a mais profunda reverência, aceitar que "a consequência do destino é o amor", abrir os braços para a vida e deixar que meu coração repita até a última batida, para minha Juliana:

Te amarei de janeiro a janeiro,
Até o mundo acabar...





3 comentários:

  1. Vou usar o sábio Vinicius de Moraes para responder suas palavras...

    Soneto de Fidelidade

    De tudo ao meu amor serei atento
    Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
    Que mesmo em face do maior encanto
    Dele se encante mais meu pensamento.

    Quero vivê-lo em cada vão momento
    E em seu louvor hei de espalhar meu canto
    E rir meu riso e derramar meu pranto
    Ao seu pesar ou seu contentamento

    E assim, quando mais tarde me procure
    Quem sabe a morte, angústia de quem vive
    Quem sabe a solidão, fim de quem ama

    Eu possa me dizer do amor (que tive):
    Que não seja imortal, posto que é chama
    Mas que seja infinito enquanto dure (licença, Vinicius! - até os 115)

    Obrigada, sempre!
    Amo você, meu poeta!

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  2. "Eu junto minha mão à sua, eu junto meu coração ao seu
    para fazermos juntos o que não é possível fazer sozinho"

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Gosto mais dos diálogos que dos monólogos. Mande pra cá o que está pensando!