Eu não acreditava em destino. Acreditava apenas no que minha razão me dizia e a minha razão, coitada, não sabia nada de felicidade. Foi o destino que, sem ligar para as minhas crenças desiludidas, me mostrou onde o amor se escondia. Só o que me resta é fazer a mais profunda reverência, aceitar que "a consequência do destino é o amor", abrir os braços para a vida e deixar que meu coração repita até a última batida, para minha Juliana: Te amarei de janeiro a janeiro, Até o mundo acabar...
A vida da Fionna Apple tem passagens muito, muito tristes. Acredito que esse vídeo foi, mais que um trabalho, uma catarse. Do meu ponto de vista, tudo muda o meu mundo, o tempo todo. As sensações e as percepções existem, afinal, para isso mesmo. Para melhor ou pior, estar vivo é estar em atrito com tudo. Mas isso cansa. Preciso dar, vez ou outra, uma pausa nas convicções. Gosto de me recolher e acreditar por algum tempo na Fionna, tão linda e serena, me dizendo que "nothing's gonna change my world..." (nada vai mudar meu mundo...) A música é dos Beatles. Mas eu gosto mesmo é desse vídeo e das possibilidades que ele me inspira.